quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ele não vem...
Estou esperando meu futuro, mas ele não vem,
Me preparo pra ele a cada dia.
Guardando momentos em mim pra levar comigo nesse caminho.
Cultivando amigos para guando vir as noites frias eu sentir meu coração quente
Mas me falta algo aqui.
Aqui dentro.
Você sabe onde...?
Aqui no peito. Pois me falta você.
         
                                                          Autora: Tamires Soares.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CASTRO ALVES

.O POETA.
Terceiro coro

Tu és, ó mentira!
Luzente cristal.
Cor de ouro e safira
Que encanta o mortal!

Uma voz

Feliz quem te esculta,
Mentira! - nos sonhos.
Prazeres risonhos
Só tu sabes dar.
A triste verdade
Ninguém vá buscar.
Verdade escomdida,
Que podes mostrar?
Mostrar desenganos,
Trazer um pesar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

  Território de sonhos ( Roseana) 
  
 " Minutos antes de abrir os olhos,
quando a luz tenta esgueirar-se pelas
frestas das janelas de madeira, fabrico
uma imagem: estou em uma canoa, num lago.
Estou sozinha, em pé na canoa,
e tenho nas mãos uma rede. Jogo
a rede no lago com um movimento dos
braços e do corpo. Na verdade o lago
sou eu e espero trazer na rede algumas
das mulheres que me habitam."

Verão (Ferreira Gullar)

Este fevereiro azul
como a chama da paixão
nascido com morte certa
com prevista duração

deflagra suas manhãs
sobre as montanhas e o mar
com o desatino de tudo
que esta para se acabar.

A carne de fevereiro
tem sabor suicida
de coisa que está vivendo
vivendo mas já perdida.

Mas como tudo que vive
não desiste de viver,
fevereiro não desiste:
vai morrer, não quer morrer.

E a luta de resistêmcia
se trava em todo lugar:
por cima dos edifícios
por sobre as águas do mar.

O vento que empurra a tarde
arrasta a fera ferida,
rasga-lhe o corpo de nuvens,
dessangra-a sobre a Avenida

Vieira Souto e o Arpoador
numa ampla hemorragia.
Suja de sangue as montanhas,
tinge as águas da baía.

E nesse esquartejamento
a que outros chamam de verão,
Fevereiro ainda agonia
resiste mordendo o chão.

Sim, fevereiro resiste
como uma fera ferida.
É essa espeança doida
que é o própio nome da vida.

Vai morrer, não quer morrer.
Se apega a tudo que existe:
na areia, no mar, na relva,
no meu coração - resiste.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

um lugar adequado para o meu pequeno eu

Esse lugar seria o mundo?....As estrelas gemian no céu falando que 'sim'.
Mas a terra era mais forte e gritava que 'não' .